"Não dei carteirada e não estive no presídio na função de promotor"
O promotor Magno Alexandre, da comarca de São Miguel dos Campos, nega que tenha entrado no Presídio feminino Santa Luzia fora do horário de visitas. Segundo Magno, ele foi visitar Camila Munhoz, filha de um casal de amigos dele, presa durante a Operação Pesca Bagre, deflagrada pela Polícia Civil, no dia 03 de julho de 2009.
Magno nega que tenha dado "carteirada" e afirma que o procedimento instaurado pela Corregedoria do Ministério Público para apurar o fato ocorreu, pois a sua presença no Santa Luzia foi informada à Vara de Execuções Penais.
"Não dei carteirada e não estive no presídio na função de promotor. Pode ter havido uma confusão, eu estava lá como amigo da família. Na mesma ocasião, estavam lá dois juízes que defenderam que os presos provisórios também podem receber vistas. Eu entrei normalmente, não teve estardalhaço e não forcei barra para entrar. Entrei porque era horário de visita", colocou o promotor.
O procurador Antiógenes de Lira, corregedor-substituto do Ministério Público, informou que não poderia falar se houve ou não a instauração de um procedimento para apurar o fato já esse tipo de medida corre sob sigilo.
Promotor de São Miguel dos Campos diz que não deu 'carteirada' para ter acesso a presídio
Com Cada Minuto